12.8.08

Secretaria Estadual de Educação de SP responde meu artigo

A secretaria de educação no dia 27/07/08 respondeu no jornal A Tribuna Piracicabana ao meu artigo publicado no mesmo, dia 25/07/08. Vejam as barbaridades que eles escreveram!!
"Esclarecimento da Secretaria de Estado da Educação"
" A Guia Curricular assegura que o conhecimento seja passado ao alunoA respeito de artigo publicado na sexta-feira, 25 de julho, "A situação dos professores estaduais paulistas", a Secretaria de Estado da Educação esclarece que, diferentemente do afirmado, não há situação de “precariedade da maioria das escolas” tampouco “baixos salários”. A Secretaria não “começou mal” lançando as propostas curriculares. A Guia Curricular assegura que o conhecimento seja passado ao aluno com continuidade. Veio ao encontro de anseios dos próprios educadores que, devido ao absenteísmo de professores em algumas escolas, viam o conteúdo programático prejudicado. O projeto não foi “mal elaborado” e diferentemente do afirmado contou, sim, com a participação de professores. A Secretaria recebeu mais de três mil propostas de professores, muitas delas incorporadas no projeto. Não há “atestado de incompetência”. Há preocupação com a continuidade do conteúdo. Outro erro: São Paulo está entre os líderes no ranking nacional de aprendizado. Segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de 2007, produzido pelo governo federal, São Paulo está em 1º lugar (5ª a 8ª série) entre as redes estaduais brasileiras.Não é verdade que São Paulo pague um dos piores salários do Brasil. Muito longe disso. Segundo estudo do Ministério da Educação, o professor da rede estadual paulista tem salário médio de R$ 1840, o sétimo melhor do país. Vale lembrar que este resultado é obtido de maneira diferente de alguns Estados que estão à frente de São Paulo, que ainda recebem auxílio do governo federal para este fim ou têm uma folha de aposentados extremamente menor que a paulista. O governo do Estado investe R$ 13,8 bilhões na Educação, com 80% deste gasto na folha de pagamento. O Governo do Estado definiu reajuste de até 12,2% no salário-base dos profissionais da rede estadual de Educação, a ser pago já em agosto. Diferentemente do afirmado, o aumento definido é para servidores da ativa e também para aposentados. Nunca a Secretaria de Estado da Educação mentiu sobre salários. O aumento é, sim, de até 12% do salário-base, já que houve aumento de 5% em cima da incorporação de gratificação. A incorporação é pedido dos próprios professores e é prova da valorização do professor, porque todos os aumentos que virão incidirão sobre o salário base. A “ilusão” do bônus, como diz o autor do texto, não existe. A Secretaria acredita na política de valorização do professor. A incorporação da gratificação beneficia ainda os aposentados. Esta pasta tem trabalhado pensando nos dois grupos: professores da ativa e aposentados.Não há situação de violência generalizada nas escolas. Os números caem ano a ano, e os casos são pontuais. Sobre as críticas sobre aprovação em concurso longe de casa, é justamente por isso que o decreto 53.037 prevê a regionalização dos concursos. Os professores vão poder prestar para a região em que querem trabalhar. Sobre as afirmações a favor da paralisação, a pasta acredita que, embora legítimas e de direito do trabalhador, a interrupção da jornada de trabalho dos professores acaba gerando enorme prejuízo aos alunos e, portanto, a pasta defende a importância de negociação constante com os sindicatos da categoria como uma ferramenta democrática mais eficiente.Este texto da Secretaria de Estado da Educação é em resposta ao artigo ‘A situação dos professores estaduais paulistas’, de José Humberto Venturini, professor de Biologia na rede de ensino, publicado na sexta-feira, 25, em A Tribuna Piracicabana."
Quem quiser ver está no site: http://www.tribunatp.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=146
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